terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um novo começo...




Fazer teatro é como possuir uma ferida que não sara jamais.

Impossível deixá-lo.

Para os que o deixam e se aventuram em outros palcos da vida, a sensação dos refletores e o frio na barriga das estréias irrompem em coçeiras de saudade incuráveis.

Sempre fica algo na alma e na epiderme daqueles que experimentam o irromper de uma coxia qualquer... O texto, a risada, a lágrima e o aplauso... Viciam para sempre!

Mas essa paixão, esse vício, essa necessidade extrema jamais deve escravizar quem quer que seja... É preciso cada vez mais fazer desse mal delicioso uma satisfação completa e uma verdadeira forma de ser livre. Queremos estar no palco. Está lá a nossa droga e a nossa embriaguez. Tiremos dele o pão sim, mas principalmente o sonho de madrugadas tranquilas e a eterna juventude.

Um grupo se constrói fazendo teatro, não em reuniões. É a decepção, a vitória, o revés e os avanços que separam os verdadeiramente apaixonados dos aventureiros. O teste de fogo está no fazer. Façamos...


Queremos errar: é para isso que ensaiamos!


Merda para o Grupo Teatro do Ofício...
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